INCLUSÃO, EMPATIA, RESPEITO: ENTENDA A DIFERENÇA QUE ISSO TUDO FAZ NA SUA VIDA

Neuropsicopedagoga lança série Fazendo Inclusão e estimula um outro olhar para as diferenças

A correria do cotidiano, muitas vezes, nos impede de olhar para o lado e procurar entender quem nos cerca. E também não conseguimos ser espelho para os amigos e filhos. Mas, felizmente, quando se trata de empatia, respeito, igualdade, podemos encontrar ajuda. Estes são alguns dos principais conceitos abordados em um trabalho incrível desenvolvido por uma profissional que decidiu voltar seu conhecimento para estimular uma prática essencial na vida das pessoas: olhar para o outro
Conversamos com a psicopedagoga e neuropsicopedagoga Pâmela Pschichholz, autora da série Fazendo a Inclusão, uma sequência de histórias que buscam despertar ações e pensamentos inclusivos, abordando o tema de maneira respeitosa e carinhosa. 

Há poucas semanas, ela lançou A Menina Que Olha Para o Nada, que, assim como os outros livros da série, é uma forma de demonstrar que a inclusão, além de ser necessária e muito importante, é possível e real.
A obra fala sobre a amizade entre duas colegas de escola em que uma delas tem paralisia cerebral e, por pouco falar e não andar, provoca a curiosidade de outra que busca compreender as suas expressões. Um elo construído pela empatia se transforma em uma bela amizade. Antes dessa história, Pâmela criou O Menino Que Não Via Amigos, sobre um garotinho cego que ensina para outro uma nova forma de enxergar e de fazer amigos. Aqui a amizade nasceu pelo respeito às diferenças.

As histórias criadas por Pâmela atravessaram as fronteiras de uma sala de aula, quando há três anos ela as criou para ministrar um curso para educadores. Assim, a primeira versão delas foi feita para adultos. Agora, para alcançar os pequenos, a linguagem foi adaptada, sendo leitura para toda a família. "No entanto, como a inclusão é um tema muito pertinente atualmente para ser fomentado, trabalhado e conversado, todas as histórias podem servir de um gatilho para o pensamento, diálogos e ações que gerem empatia, respeito à diversidade e, ações que promovam, principalmente, a inclusão", comenta Pâmela.  

Por isso, continua, profissionais de diversas áreas, pais e as próprias crianças de diversas idades, que queiram tratar do tema inclusão de uma forma, dinâmica, respeitosa e empática encontrarão nos livros da Série Fazendo Inclusão um rico e encantador material. Por tudo isso, a psicopedagoga, sendo uma ferrenha defensora da inclusão, explica que a série segue como algo pensado, organizado e executado com muito estudo, cuidado e carinho. Ela chama a atenção para o fato de os livros estarem alcançando as crianças de maneira muito positiva, especialmente pela atuação da ilustradora Andressa Mueller. "Os desenhos têm causado um lindo impacto no público, que fica impactado pelos traços sensíveis e afetivos dos personagens, além de serem uma forma ativa de abordagem de um tema tão relevante, inclusive nas escolas, a empatia, o respeito à diversidade e à humanidade, valores que auxiliam muito para a construção de uma cultura inclusiva.

Pâmela está preparando a sequência da série e conta que já tem dez histórias que estão sendo adaptadas para o público infantil. A próxima, adianta, será sobre uma menina "tagarela" diferente, a Tagarela dos Sinais.

Quem quiser adquirir os livros da série, que saem pela Z Multi Editora, pode buscar informações diretamente no site https://www.seriefazendoinclusao.com/, para todo o Brasil. Também é possível encontrar as obras em livrarias da da região de Novo Hamburgo. Importante destacar que os livros também estão à disposição por meio dos recursos de acessibilidade, como Libras e braile, também no YouTube.